Num mercado onde os maiores clubes da europa têm fundos infinitos, o Benfica para lutar de igual para igual tem de ter uma politica forte na formação e no scouting antecipatório. Por outro lado é fundamental todos os anos vender 2 jogadores para cubes de topo na europa isto vai fazer com que estrelas emergentes queiram vir para cá.
Outra vertente fundamental são os serviços, o clube e a sad têm de reduzir os custos ao "irracional", com custos baixíssimos podemos dar melhores vencimentos aos atletas chegando a um patamar de digamos um pouco mais de 1 terço dos melhores. Se o Benfica conseguir dar vencimentos líquidos de 4 milhões a meia dúzia de estrelas, podemos ser efetivamente mais atrativos. O liga deve negociar com o governo um regime especial, diria 20 a 25%, o estado não perderia nada de significativo e os nossos clubes ganhariam escala. Devemos ter visão empresarial quer o governo quer a liga quer a federação, é urgente um choque fiscal no futebol para ganharmos escala.
O Benfica não pode continuar a ter como presidente uma pessoa que a única coisa que percebe é de futebol, que tem lacunas gravíssimas na tomada de decisão. Gerir é decisão é antecipação é visão, se o Roger tivesse sido despedido a tempo estaríamos provavelmente em primeiro lugar neste momento.
As modalidades que nos envergonham em termos de resultados devem ser encerradas por um par de anos, criar-se uma task force e reiniciar à Benfica. O que se passa no Andebol é ruinoso em termos financeiros e de prestigio, haja noção. As outras 4 modalidades estão num nível aceitável, não se pode (nem deve) ganhar sempre...
O futebol feminino deve ser tratado como uma modalidade premium, devemos fazer um caminho de projeção internacional, um projeto a 5 anos, se resultar muito bem, caso contrário retomamos a aposta nas competições nacionais.
Os projetos internacionais nas modalidades masculinas têm custos impossíveis de alcançarmos, é o que é. Um projeto internacional de basquetebol custa cerca de 40/50 milhões, valores impossíveis.
Eu apostaria fortemente na formação em todas as modalidades e estupidamente no futebol masculino.
O que é fundamental é termos orçamentos com desvios orçamentais negativos sempre abaixo dos 10% sem venda de atletas, este rigor permitirá que a venda de um jogador seja suficiente para equilibrar as contas.
É fundamental termos planteis estáveis, a necessidade de investimento sendo residual permite que as vendas não sejam imperativas. Os planteis devem ser olhados em horizontes temporais de 4 a 5 anos no minimo.
percebo o que dizes mas até poderíamos ter um presidente que não fosse um gestor desde que com ele viesse um gestor de topo o que acontece é que hoje não tens nem uma coisa nem outra.
ResponderExcluirmesmo que consigas controlar as contas nunca vai poder ter salários de 4m líquidos.
alias essa tua ideia seria pagar esses salários a tres ou quatro e depois ter o resto a ganhar menos de um milhão bruto isso nunca ia resultar era uma desproporção brutal nos salários que por norma resulta mal em termos da saúde do balneário.
nenhum governo vai fazer isso porque se é um facto que uma medida destas em nada afetaria a receita do estado politicamente era um suicídio porque quem ganha um míseros 500 euros não compreende que não se baixe em 5 euros a sua tsu, que é apenas um por cento, mas depois se baixe 20 por cento a quem ganha milhões.
basta ver que o desconto no irs para quem voltava para o pais foi colocado um teto máximo precisamente para não beneficiar os com ordenados milionários.
sobre as modalidades temos de cortas custos mas encerrar não.
mas não te percebo queres tirar dinheiro à modalidades para dar ao futebol feminino não vejo lógica nisso porque tem muito mais hipóteses europeias em algumas modalidades do que alguma vez vais ter no futebol feminino.
a aposta na formação só faz sentido se dai tirares dinheiro, que é o que acontece no futebol, caso contrario passas a vida a formar para os outros, ou seja a ter custos para os outros beneficiarem.
é que seja no futebol ou nas modalidades ninguém fica no clube só porque lá foi formado, ou porque é o seu clube do coração, vai para onde lhe pagam mais e nas modalidades não existem transferências.