quinta-feira, 3 de maio de 2012

Som perdido

Cravado em mim...
Essa tua ideia de... mel... distante
Ausento-me em permanência...
Porque o sonho habita-me... redesenha-me

Neste silêncio nesta lua de mel
nas palavras desditas, reditas... imaginadas...
nos ontens e nos amanhãs...

Detenho-me... olho-me... volto
-me para trás... observo com a doçura total...
inconsequente, estranho... desentendidos de vidas
a viver em locais novos... ? quem somos nós...

Se o sol se levantasse todos os dias
Se eu fosse eu
Se a lua brilhasse
Se eu respirasse vida
Se a liberdade não me prendesse
Se o ego me deixasse

Se eu me respeitasse
Seria essa novidade a vida...

e no entanto eu sei que só o amor me liberta...

Desço esta rua suja que me desdenha...
...eu... irremediavelmente eu... e tu?
Volto a cabeça para trás e nem silhuetas...
Volta na primeira à direita...
e não me esqueço... eu... uma silhueta!

Se a lua brilhasse... eu...

Deito-me quieto... quem procuro... esconde-se...
eu... olhar puro... mãos de amor...

um espaço intemporal...

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